Psicólogo Poético
A Poesia como arte vaga e inquietante
Aqui encontrarás:
- Poesias ocasionais
- Poesias sentimentais
- Poesias argumentativas
- Poesias reflexivas
A poesia não é de todo uma prática que pretenda seguir com afinco.
Porém considero que para sermos bons numa arte deveremos ter connosco o factor polivalência, assim como um bom actor é aquele que consegue protagonizar várias personagens distintas.
O seu carácter arrogante e a sua finalidade pouco especulativa culminam num sentimento de pânico interior e sensação de que o problema não foi resolvido mas que simplesmente disparámos um tranquilizador no seu corpo e não na sua raiz.
A poesia enlouquece o pensador, tal como qualquer forma de expressão escrita desenvolve as capacidades cognitivas mas é fria, vaga e cruel.
A reflexão poética é como uma árvore infindável de ramos longos e folhas caducas em que os problemas nelas representados, caem num período e no outro voltam a nascer novas folhas (novos problemas).
É impossível com a poesia vislumbrarmos todos os ramos e folhas desta árvore infindável nem tanto conseguir entender uma única folha.
Cada verso remete sempre para o infinito e cada rima influência o leitor a trepar mais um ramo.
A prosa é mais concentrada naquele objectivo inicial, não adia o problema, procura dilacerá-lo, se é aquela folha que pretendo perceber não preciso de olhar para o resto da árvore...
Sento-me confortavelmente, encaro apenas a folha (problema) de frente e começo a reflectir, tendo em vista a sua resolução.